sábado, 30 de julho de 2011

Pertence Predileto

Eu me mudo, mexo todos os móveis de lugar. Jogo uns fora. Estão aos pedaços. Troco as posições. Sigo instruções dos manuais, monto todos de novo, minuciosamente. Mudo de lugar as peças da minha vida antiga. Novo lar. Eu me mudo, eu me transformo dentro do meu novo ambiente.
Não há nada que não saia do lugar além de você. Eu pinto as paredes de cores novas. Nada daquelas cores apagadas da nossa casa. Eu afasto a mobília velha. Eu contemplo a casa nova. Não há nada mais revigorante do que mudar. Mudar tudo dentro de seu lar, dentro de si. Mas nem tudo. Eu não te tirei do seu lugar de sempre.
Destaquei as novas flores, enchi a casa de janelas, para que entrasse muita luz. Escolhi a dedo os novos quadros e molduras. Deixei os outros na casa antigas, misturados com o que restou. Eu mudei tanta coisa que ainda nem me acostumei, mas simplesmente não pude te tirar do lugar de sempre, meu pertence predileto.

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 14:28 15 comentários
sábado, 30 de julho de 2011

Pertence Predileto

Eu me mudo, mexo todos os móveis de lugar. Jogo uns fora. Estão aos pedaços. Troco as posições. Sigo instruções dos manuais, monto todos de ...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 14:28 15 comentários
quinta-feira, 28 de julho de 2011

Primeiro Amor

O texto de hoje, é parte solta de um conto que talvez, seja postado em pequenos trechos novamente.
         [...] E então eu me apaixonei por ela. Não sei se tinha mais a ver com o sorriso dela, com as mãos pequenas ou com o sorriso que ela me provocava e o suor que fazia transcorrer pelas minhas mãos. Simplesmente eu sabia que era ela. E na verdade, não tinha muita noção do por quê. Se era por ela, por mim ou pelos efeitos que me causava.
Egoísta se apaixonar assim. Mais por como eu estava com ela do que por ela. Mas era isso e só isso bastava. O modo como ela gesticulava rápido enquanto falava e como ia ficando perdida, sem saber se expressar e perdia-se entre seus pensamentos. Achava isso lindo, embora parecesse tolice. E era.
Sem ter nenhum conhecimento dos meus sentimentos, ela continuava me dando sua mão, me abraçando no frio e no medo e me pedindo proteção. Eu nunca recusaria. Não com aqueles olhos, com aquela voz trêmula que tinha.
Nunca fui capaz de me declarar, de estragar o romance que criei em mente. Tínhamos dias lindos juntos. Fantasiosos, claro, mas tive medo de que os reais não fossem tão bons, ou nunca fossem acontecer. E preferi não fazer acontecer mesmo para que ficasse intacto na minha memória do que nunca houve.
         E me diziam que meninas apaixonadas que eram bobas [...]

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 00:31 12 comentários
quinta-feira, 28 de julho de 2011

Primeiro Amor

O texto de hoje, é parte solta de um conto que talvez, seja postado em pequenos trechos novamente.          [...] E então eu me apaixonei po...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 00:31 12 comentários
segunda-feira, 25 de julho de 2011

Partículas de sentimento

Cada pedaço de você diz um pouco a respeito de quem és. Tão contraditórias partes. Tão confusas partículas de essência e peculiaridade. Descubro-te das formas menos imagináveis e com isso, não te dou tempo de se esconder. Partes inteiras das tuas metades. Tudo faz sentido depois de um tempo.
Te consumo apenas por te observar, bem sorrateira, discreta e distante. Parte por parte. Encontro-me imaginando se por trás de tantas pequenas partículas diversas esconde-se uma parte inteira, ou se foi estilhaçado em mil pedaços e resultou nessa mistura de pequenas coisas.
Tamanha pretensão minha, imaginar que juntando todos esses pequenos fragmentos, encontraria você por inteiro. Pretensão minha achar que um dia essas partes se juntariam. 

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:18 15 comentários
segunda-feira, 25 de julho de 2011

Partículas de sentimento

Cada pedaço de você diz um pouco a respeito de quem és. Tão contraditórias partes. Tão confusas partículas de essência e peculiaridade. Desc...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:18 15 comentários
quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobrevivência

Quase não sobrevivi a minha última morte. Tão longa que foi. Tirou-me o sono e confundiu-me o juízo. Fiquei descrente. Justamente por isso precisei de fé. Apelei para pedidos bons, ruins, desesperados e tendenciosos. Quase nem me recordo. E hoje até agradeço não terem se realizado. Veja você, alguém que usa da fé para pedir vingança ou para pedir o desamor. Nunca será atendido. Não por quem pensa pedir.

Quase não sobrevivo justamente por isso. Porque nem mesmo tinha idéia de que vida me esperava. Já pensou morrer e nunca mais viver? Já pensou não sobreviver a essas pequenas mortes? Só por perder um caquinho, um mísero caco de vidro, os copos não perdem seu funcionamento. Talvez sejam hostilizados, percam seu valor e sua beleza. Mas ainda têm uma função. É melhor beber num copo quebrado do que pôr a água por entre os dedos esperando que mate a sede. Então por que nós que nem copo somos, seríamos tão vulneráveis a perder-nos tão exasperadamente?
Sobrevivi a todas as minhas mortes. Vou morrer uma centena de vezes ainda e me dá preguiça de fazer toda aquela força que preciso fazer para voltar a mim. Mas que vazia seria minha vida sem esses meros e pequenos, não muito reconhecidos e ainda desvalorizados esforços.
Quase que não durmo pensando no que a morte fez comigo. Quase me culpo por ter morrido tantas vezes ao invés de me sentir vaidosa de quantas vezes revivi. 

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:30 9 comentários
quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sobrevivência

Quase não sobrevivi a minha última morte. Tão longa que foi. Tirou-me o sono e confundiu-me o juízo. Fiquei descrente. Justamente por isso p...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:30 9 comentários
terça-feira, 19 de julho de 2011

Dor e cura

As palavras duras sempre tomam o lugar das doces. A gente tende a prestar mais atenção no que nos machuca do que o que nos encanta. A gente lastima mais o que perde do que comemora o que a gente ganha. E a gente nunca se lembra do que já tem.
Apegamo-nos com os fatos antigos, olhamos tão pouco pro horizonte futuro enquanto estamos inclinados a olhar para aquele passado. Revivemos fotos. Lamentamos a velocidade em que o tempo passa. A gente quer um motivo para que haja um lamento.
É perigoso que vivamos nesse ciclo vicioso com a parte ruim. O pessimismo não cura nenhum coração partido. Parte mais ainda. É perigoso que vivamos de uma forma negativa. Faz mal para a alma. É triste que escolhamos sempre o lado ruim, que temamos sempre mais a parte desastrosa do risco e que tenhamos sempre em mente que pode dar errado. Tudo que pode dar errado, também pode dar certo, e em todo lugar que há dor, há cura.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:48 11 comentários
terça-feira, 19 de julho de 2011

Dor e cura

As palavras duras sempre tomam o lugar das doces. A gente tende a prestar mais atenção no que nos machuca do que o que nos encanta. A gente ...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:48 11 comentários
sábado, 16 de julho de 2011

Inconstância de sentimentos

Confundo os sentimentos o tempo todo. Não sei a diferença de simpatia para interesse, não sei a diferença entre amor e obsessão. Misturas, partes, afins. Não sei o significado de adeus. Não gosto de coisas definitivas. Mesmo que às vezes elas sejam necessárias.
Não sei se quero, se não quero, e odeio dar tempo ao  tempo. Me desespero, não sei deixar rolar e fico num abismo repentinamente onde nem existe precipício. Mas dá medo. Eu juro que dá.
Escrevo até sobre o que eu não sinto, talvez tentando sentir e acabo fazendo por acreditar. Sofro junto com meus personagens, invento histórias. Meus sentimentos não são só meus. Divido meu coração em muitas partes. Dá para sentir a pulsação em outros corpos, tão imaginariamente meus, que quase acabam por ser.
Durmo na dúvida e só de acordar já estou decidida. Acredito que nada melhor do que um dia após o outro, mas o difícil é esperar passar e finalmente chegar.
Sou um tanto pessimista quando quero. Contrario, irrito. Faço pirraça. Não faço graça nem agrado. Mas sou otimista quando preciso. Afinal, necessito de paz pros meus dramas pessoais. Não que eu não adore sofrê-los, mas alguma hora é a hora de parar.
Sumo, não mando notícias e nem fico com saudades, mas quando revejo, descubro que sentia sem sentir.
Enquadro-me nas estatísticas mais comuns, não tenho medo nenhum de ser completamente típica. Mas ainda sim, também não hesito em ousar e chocar. Faz parte.  Gosto de holofotes. Confesso. Mas afinal, quem não vive essa inconstância de sentimentos?

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:51 11 comentários
sábado, 16 de julho de 2011

Inconstância de sentimentos

Confundo os sentimentos o tempo todo. Não sei a diferença de simpatia para interesse, não sei a diferença entre amor e obsessão. Misturas, p...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:51 11 comentários
quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tempo ruim

Você não quer sair de casa agora. Eu te entendo.
Que dia mais sombrio e gelado está do lado de fora do teu lar.
Mas entenda que o frio não é mal de um todo,
Que o vento forte não pode te derrubar
E que a chuva, nada mais é do que um banho para a alma.

Meu bem, se tens medo de ficar gripado, encharcado, ou descabelado,
Lembre-se que a vida improvisada é mais doce,
E que quem sabe ser feliz até no tempo ruim,
Sabe dar valor a tudo que tem, e é feliz a qualquer hora.

Eu sei que parece arriscado,
Mas meu bem, se chove agora é para fazer sol depois.
Sol este que não sentirá mais falta quando fizer da tua vida e do teu sorriso um eterno verão.
Afinal, pra quê se esconder das águas das nuvens?
Nos dias de verão mais quentes e felizes elas também aparecem por vezes.

Nada nunca é de um todo quente, sorridente e feliz.
Existe uma parte cinzenta em todos nós, todos os dias.
Mais fácil é ver que o cinza também está na paleta de cores.
Mais fácil é fazer do cinza uma cor que te alegre.

Não há razões para chorar enquanto há razões mesmo que pequenas para sorrir. 
Substituamos.
Sorriamos, dancemos na chuva gelada e deixemos o sol secar.
Sim, eu te prometo que o sol vai te secar.
Mesmo quando mais gelado parecer.


Escrito por: Gabrielle Pires Silva

Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:00 17 comentários
quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tempo ruim

Você não quer sair de casa agora. Eu te entendo. Que dia mais sombrio e gelado está do lado de fora do teu lar. Mas entenda que o frio não é...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 20:00 17 comentários
quarta-feira, 13 de julho de 2011

Casamento

Case-se com as virtudes. Separe-se do medo. Case-se com o amor e separe-se do desapego. Case-se com o que te faz feliz. Por menor que seja. Case-se com um pequeno sorriso, com os olhos de alguém, com um dia ensolarado ou até mesmo nublado. Separe-se de tudo que te faz mal. De verdade. Existem coisas que parecem nos fazer bem, e na verdade estão nos corroendo, corrompendo, nos destruindo. Seja um ressentimento, uma vingança, uma lembrança, uma história mal acabada. Ou até mesmo mal iniciada.

Não tenha medo de viver casando-se e separando-se. Descubra e mantenha só o que te fizer bem. Case-se consigo mesma, por exemplo. Por amor, por vaidade. Pelos seus pecados bons. Separe-se com o que está por fora. Seja por monotonia, tédio, por dor ou solidão. Divida suas prioridades. Case-se apenas se for bom casar. Casamento é sagrado certo? Existem muitas coisas boas com a qual podemos criar uma aliança eterna, uma delas é a felicidade. Não devíamos esperar tanto para dizer o tão esperado ‘aceito’.

Escrito por: Gabrielle Pires

 Antes de finalizar o post, queria indicar o novo blog da minha amiga Marcelle Braga. Nele ela posta composições pessoais  e autorais. Confiram, sigam e comentem Fantasma da Música
Postado por Gabrielle Pires Silva às 16:42 16 comentários
quarta-feira, 13 de julho de 2011

Casamento

Case-se com as virtudes. Separe-se do medo. Case-se com o amor e separe-se do desapego. Case-se com o que te faz feliz. Por menor que seja. ...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 16:42 16 comentários
segunda-feira, 11 de julho de 2011

Conquista

Quer conquistá-la? Esqueça o óbvio. Esqueça as declarações falsas e esqueça o buquê de flores. Lembre-se de entender as linhas e entrelinhas do que ela escreve, lembre-se de não ligar sempre para que quando ligar seja importante. Mande suas músicas, conte seus segredos. Escute os dela. E lembre-os depois. Elogie-a só quando a situação por propícia. Em outras ocasiões ela ficará sem graça. Lembre-se de suas roupas, de seus laços. Não espere que ela pergunte. Quando achar que algo ficou ruim, diga.
Não precisa de presentes, de promessas, nem de serenatas de amor. Aliás, é até dispensável. Só precisa da parte simples de você. Quer conquistá-la? Não fale o quanto eu ela é importante para você a menos que você possa medir isso. O que ninguém gostaria nem um pouco. Não fique vulgarizando nas palavras para demonstrar que ela te atrai e tampouco se esqueça de retornar suas ligações. Se esquecer, não ouse dar desculpas. Já esqueceu, tá certo, superarão isso. [...] Veja filmes com ela. No cinema, em casa, em qualquer lugar. Mulheres gostam disso. Também não esqueça de que apreciam o silêncio em certas ocasiões. O carinho, o colo... Não grude nela, mas não a deixe solta. Pode ser que ela se sinta sozinha demais e procure em outro alguém o que você não oferece. Se quiser conquistar uma garota como ela, ouse ser menos vaidoso de si, acredite em si mesmo sem se gabar. Conte coisas bobas, mas saiba ser inteligente, racional. Brinque mas não esteja sempre contando piadas, e por fim, surpreenda-a fazendo tudo o que ela não esperou, mas ainda sim, conquiste-a com sua contradição. 

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 14:54 18 comentários
segunda-feira, 11 de julho de 2011

Conquista

Quer conquistá-la? Esqueça o óbvio. Esqueça as declarações falsas e esqueça o buquê de flores. Lembre-se de entender as linhas e entrelinhas...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 14:54 18 comentários
quinta-feira, 7 de julho de 2011

Maktub, estava escrito

Talvez os astros e estrelas já tenham escrito a nossa história. Talvez estejamos apenas vivendo algo que já está pronto para nós. De repente, quando chegamos ao mundo, as constelações estavam lá, mostrando tudo o que viveríamos. Como em um roteiro de filme. Elas não formariam tantas imagens em vão. E a gente achando que poderia escolher o nosso próprio destino não é mesmo? Tolos que somos. Em cada um dos sete céus um pedaço da nossa história, e nem sabemos lê-la. Cabendo somente a nós, seguirmos o caminho ao qual estas sábias, tão sábias estrelas nos levam.
Pequenos pedaços de luz no céu, sobre nós. Soberanas e imponentes. O destino está totalmente claro para elas. Escrevem, tecem e modelam nossas vidas e ainda iluminam as noites difíceis que, as mesmas provocaram.
Talvez até mesmo o nosso amor, a nossa dor, já estivessem escritos. As estrelas não apagam o seu destino, por mais árduo que ele te pareça. Cada um de nós carrega o fardo do que foi escolhido e a benção do que foi concedido. E os românticos contando as estrelas hein? Pensaram que elas só tinham a utilidade de enfeitar a noite, ignorando as mensagens claramente subliminares que transmitem e impõem a nós, simples sobreviventes sob a luz delas.

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 11:06 10 comentários
quinta-feira, 7 de julho de 2011

Maktub, estava escrito

Talvez os astros e estrelas já tenham escrito a nossa história. Talvez estejamos apenas vivendo algo que já está pronto para nós. De repente...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 11:06 10 comentários
terça-feira, 5 de julho de 2011

A mão que estende a fé

Texto sugerido e dedicado por e para Maiara Cupertino

Acordo todos os dias esperando renovar cada vez mais a minha fé. Esperando ter meu encontro comigo mesma, encontrar a minha força de dentro. Acordo imaginando que serei forte, que mudarei meu comportamento diante dos outros e perante a mim mesma. Rezo, faço uma prece. Sinto-me aliviada, otimista.
Deparo-me com as situações difíceis. Eu tremo, fraquejo. Acho que sou indigna da minha própria verdade, deixo a fé se esvair enquanto a falsa armadura cai. Sinto-me pequenamente derrotada até que realmente encontro o que estava dentro de mim.
A mesma força que me deixou para baixo me impulsiona agora para cima, para frente. Não me faz andar apenas em linha reta, me permite fazer curvas, percorrer e confiar em mim mesma. Encho meu coração de fé e renovo minhas preces. Um novo dia clareia minhas idéias. Eu sinto que eu posso. E nesse pequeno intervalo entre sentir e poder, faço acontecer de verdade. Ainda que só dentro de mim, está tudo mudando.
Eu sei que ninguém entende o porquê estou sorrindo, eu sei que não se sabe o porquê eu parei de chorar. A minha fé curou as minhas dores. Não há dor sem cura e nem portas sem fechaduras. Do mesmo jeito que não existem problemas sem soluções. E elas estão dentro de mim, a minha capacidade de sentir isso está mais aguçada. Talvez por que eu realmente tenha tido um encontro comigo mesma ou talvez por uma questão de sabedoria. Mas agora, o que vier, eu encaro, eu sorrio depois de limpar as lágrimas e o suor. Sei que sempre terei um refugio seguro, poderei segurar nas mãos de quem me ampara sempre que eu recuo ou ameaço cair. A mão de quem renova dia após dia a minha fé.
Só espero que eu me lembre disso todos os dias, e não esteja longe das minhas crenças ainda quando a dor aumentar. 

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 15:14 19 comentários
terça-feira, 5 de julho de 2011

A mão que estende a fé

Texto sugerido e dedicado por e para  Maiara Cupertino Acordo todos os dias esperando renovar cada vez mais a minha fé. Esperando ter meu e...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 15:14 19 comentários
sábado, 2 de julho de 2011

Independência

Não sou do tipo de mulher dependente. Isso não quer dizer que eu trabalhe, ganhe milhões ou que eu dê conta de uma casa gigante sozinha. Ser uma mulher independente é saber viver e ser feliz sem a presença de ninguém. É se amar sem ouvir que é amada. É não ficar esperando receber um elogio para se sentir linda.
Ser uma mulher independente é ter liberdade, percorrer e traçar seus objetivos e não precisar de companhia só porque é inverno ou dia dos namorados. Não depender do amor ou da piedade dos outros.
Eu não sou do tipo de mulher que gruda, que pede, que implora por amor. Pelo contrário. Meu amor está mais em voar ao lado do que cortar as asas. Meu amor é respaldado em ser livre.
Não tenho nenhum talento especial para culinária, limpeza e nem mesmo vocações maternais. Já me vesti de noiva quando debutei, não esperei um príncipe encantado me pedir a mão para realizar esse sonho. Sou independente pelos meus sentimentos, pelas minhas iniciativas. Guardo o que é inútil e percorro sozinha a minha jornada. Sem depender de incentivo, nem mesmo de companhia. Já basta ter que me agüentar todos os dias. Não preciso de mais ninguém.

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 13:49 15 comentários
sábado, 2 de julho de 2011

Independência

Não sou do tipo de mulher dependente. Isso não quer dizer que eu trabalhe, ganhe milhões ou que eu dê conta de uma casa gigante sozinha. Ser...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 13:49 15 comentários