quinta-feira, 31 de maio de 2012

Raízes humanas


Relativamente, somos de uma natureza tão parecida, tão semelhante com outras espécies. Somos todos tão biologicamente formulados de uma estrutura semelhante imperceptível... Veja só como poderíamos facilmente ser comparados a uma árvore... E é tão engraçado que não percebamos a semelhança naturalmente visível.
Uma árvore, que começa apenas como um botão de semente germinado numa terra fértil, cresce, se desenvolve, se tornando forte, ou não, bela, ou não, grande, ou não. Frutifica, prolifera, mostra-se visivelmente saudável e ostenta seus belos frutos, suas folhas verdes...
Mas... e suas raízes?
São o seu coração, são as coisas que não são permitidas vistas. As raízes são os segredos do interior da árvore. Geralmente quando começa a apodrecer, ainda consegue esconder muito bem por baixo da terra a semente mal germinada.
A raiz degradada para nós, simboliza a parte oculta, a criação e o desenvolvimento de nossos problemas, a parte obscura que não permitimos que ninguém veja. Não de primeira. A raiz degradada é algo que tentamos curar antes que atinja a superfície queimando as folhas, mudando a coloração e o vigor. Justamente para que ninguém consiga ver nossos defeitos, nossos maus feitos. Pelo menos não tão cedo.
Já a raiz saudável é aquela essência, aquela parte boa que nem sempre se enxerga também. Porque mesmo com algumas folhas secas, cansadas de tomar sol, ou do vento forte, das rasteiras violentas que a vida dá, a raiz demonstra-se forte, madura, e talvez ninguém saiba.
Voltando ao ponto de partida, agora sim parece mais coerente comparar o ser humano a uma árvore. A gente não sabe bem o que se encontra por dentro dele, em sua essência, sua formulação. E é exatamente o que está por dentro que diz o valor de uma árvore, mas as folhas verdes demais ou secas demais, podem enganar aos olhos de quem a conhece só por assim, por olhar.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:56 10 comentários
quinta-feira, 31 de maio de 2012

Raízes humanas

Relativamente, somos de uma natureza tão parecida, tão semelhante com outras espécies. Somos todos tão biologicamente formulados de uma es...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:56 10 comentários
quinta-feira, 10 de maio de 2012

Clichê

Da luta, nem sempre uma vitória. Da paz nem sempre um sorriso. Porque nem sempre o óbvio encanta e o clichê sempre deixa de fazer sentido quando muito vivido.
Morre-se mais pela dor do que pela alegria, mas nem por isso deixa-se de morrer de amor. Quase não se notam as pausas silenciosas. Cabeças barulhentas. Mentes que procuram o que não se encontra, que buscam o inalcançável. Duro viver.
Não querendo ser certo ou errado, premedito não haver uma resposta absoluta. Abstratos são os olhos da verdade. Tão pessoal, tão própria e por vezes tão mentirosa que se faz sincera.
Não acredite na verdade dos outros. O que te convence, te engana, te livra de si e te transforma no outro. A verdade dos outros é irrevogável. Para eles mesmos. Para ti, que seja irrelevante.
Das chuvas o calor, dos anéis, as pedras falsas. Que apenas o almejado seja o espírito da certeza. Aquela que tens, sem teus reféns. Que Deus me livre da crença alheia, amém.



Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 13:58 4 comentários
quinta-feira, 10 de maio de 2012

Clichê

Da luta, nem sempre uma vitória. Da paz nem sempre um sorriso. Porque nem sempre o óbvio encanta e o clichê sempre deixa de fazer sentido qu...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 13:58 4 comentários
quarta-feira, 2 de maio de 2012

2 em 1

Devido ao muuuuuuuuuu[...]uuuito tempo sem postar e aos textos atuais serem consideravelmente pequenos,  resolvi fazer um post com duas crônicas diferentes, com assuntos diferentes. As duas muito pessoais e atuais.


Remédio para os irremediáveis


Coisas ruins e estranhas acontecem, mas a gente aprende a conviver com elas e a lidar da melhor maneira possível. Até mesmo o erro faz parte dos acertos e da moldura em que nos enquadramos. 
A gente levanta a cabeça e mesmo não tendo a mínima noção de como lidar com tanta situação adversa a gente sorri. Porque é sorrindo que enganamos a nós mesmos, aos inimigos e ao contratempo.
É sorrindo que o irremediável começa a se tornar engraçado e é sorrindo que paramos de chorar.
A gente continua firme porque tivemos a capacidade de sorrir, e é assim que eu planejo continuar.



Loucura dos entediados
Sempre fui do tipo de pessoa que tem medo do mau ofuscar o bem. 
Sempre tentei tapar o sol com a peneira para não me queimar por inteiro. Mas acabava me expondo e tendo cicatrizes.
Nunca quis me corromper, me igualar, mas sempre quis estarperto de quem não fosse julgado normal. Me pareciam os mais sinceros com eles mesmos.
Sim, os loucos.
Nunca tive medo da loucura, dos despudorados e de quem se expõe ao ridículo. Nunca tive medo de andar junto, correr pra longe e me jogar na loucura das outras pessoas, mas talvez por isso nunca tenha encontrado a minha real loucura e tenha começado a viver com tanta regra e tanta limitação.
Eu sempre tive foi medo, eu sei.
Eu sempre tive medo de acabar como as pessoas que acabaram, esquecendo que todas as pessoas acabam, vivendo intensamente ou não.
A loucura mais covarde é não ser louco para acabar com o tédio de dentro, o tédio da alma.



Escritos por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:29 7 comentários
quarta-feira, 2 de maio de 2012

2 em 1

Devido ao muuuuuuuuuu[...]uuuito tempo sem postar e aos textos atuais serem consideravelmente pequenos,  resolvi fazer um post com duas crôn...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:29 7 comentários