segunda-feira, 27 de maio de 2013

Que pena

Vejo teus olhos distantes dos meus, abaixo a cabeça pra não te encarar. Percebo o quanto isso nos afasta, então me aproximo de ti aos poucos. Mas quando te toco só vejo sua sombra, causando ilusionismo.
Sigo em frente, esbarro em você em cenas passadas, contrário a tudo, a todos. Vejo teu reflexo, teu sorriso distante. Corro do passado, te encontro correndo no presente. Correndo na mesma direção que eu, mas só quem corre em direção contrária se encontra. Que pena. 
Milhas e milhas nos distanciam de novo. Pássaros voando indicam a mudança das estações... O que foi perdido não cabe mais a nós dois. Tanto tempo passou, nem percebemos, nem vimos que escureceu, e se vimos, - ora essa, nem ligamos. Que pena.
Que pena de mim, que pena de nós, deixamos passar o que tínhamos de melhor. Deixamos pra trás o futuro.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Que pena

Vejo teus olhos distantes dos meus, abaixo a cabeça pra não te encarar. Percebo o quanto isso nos afasta, então me aproximo de ti aos poucos...
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Desconsolado


Desconsolado. O fato é que sou um desconsolado.
Com a vida, com as perdas, com as memórias que não se repetem.
 O que se recorda se nostalgia, se desconsola dentro de mim.
Memórias puras viram amarguras, me desconsolo por suas faltas de repetição.
Não basta viver, sinto necessidade de reviver,
Sinto necessidade da permanência, da durabilidade. Me remoo por tudo.
Pouco a pouco, quase em fração de milésimos, caço mil memórias dentro de mim,
Para que possa desfrutar de desconsolos e me inconformar com o quão rápido se vão.
Até do meu pensamento.
Sou um eterno insatisfeito com o tempo,
Com os acréscimos, com os relógios, com a vida,
Tão injusta vida,
Que te tirou de mim.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Desconsolado

Desconsolado. O fato é que sou um desconsolado. Com a vida, com as perdas, com as memórias que não se repetem.  O que se recorda se nosta...
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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Com amor, seu amor.


Que não doa o coração. Mas que force a alma. 
Que não confunda a cabeça, nem perca a calma. 
Que o amor não só dure, perdure.
Que a alma perdoe,que o beijo cure.
 Que a intensidade seja proveniente da verdade.
Que não se parta e nem se corrompa.
Que não se prolongue se não for eterno.
Que não doa, não castigue, não me traga o inferno.
Que não parta o coração, que não perca a razão.
Que não fuja do carinho, que não partas sozinho.
Que não queira só prazer, que não me permita sofrer.
Que entenda que a dor é uma gotinha de amor,
A qual não lhe coube o prazer da reciprocidade.
Pobre do amor de vaidade.
Orgulho lhe cabe, mas não permite piedade.
Que não temas o adeus, mas que prefira não ir.
Que carregue-me dentro de uma mala, se precisar fugir.
Que não esqueça meus pedidos de clamor.
Que me guarde, me proteja, me perdoe os erros e esqueça o rancor.
Com amor, seu amor, por favor.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Com amor, seu amor.

Que não doa o coração. Mas que force a alma.  Que não confunda a cabeça, nem perca a calma.  Que o amor não só dure, perdure. Que a alma...
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Entre linhas de dois


Entre linhas de você, encontro meu eu. Perdido como um navegador sem rumo, como uma bússola quebrada. Entre linhas de você encontro um sorriso meu tão distante que nem lembro ter sorrido. Agora sou só lágrimas.
Entre linhas de você há um passado a dois. Vejo você, vejo meu eu. Meu eu que agora nem mesmo sou, nem mesmo sei quem é.
Nossas linhas se tracejando formando nossos formatos. Os formatos antigos, os novos, as marcas que deixamos. Entre linhas e pequenos gestos, vejo o que deixei contigo, o que te ensinei, vejo quando cresceu e o quanto cresceu  Me vejo em você de certa forma.
Entre linhas de nós dois somos a mesma pessoa. Tanto de você no meu eu, tanto do meu eu em você. Entre linhas me perdi em quem somos. Quem fomos?
Entre linhas de você posso ver o que passou, não posso prever o que vem. Nem quero também.
Gosto de observar apenas o formato que fizemos, o percurso que vivemos. Entre linhas de nós dois, fizemos um nó que não se desfará. E nessas mesmas linhas te encontrei e me desencontrei dentro de tudo o que vivemos.

Escrito por: Gabrielle Pires
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Entre linhas de dois

Entre linhas de você, encontro meu eu. Perdido como um navegador sem rumo, como uma bússola quebrada. Entre linhas de você encontro um sor...
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