quinta-feira, 30 de julho de 2015

Um adeus (parte II)

Tanto que fui e nada que sou. Pereci.
Planos que fizemos, você os deixou. Padeci.

Te reencontro num altar de espinhos.
Tanto que fomos, nada que somos.
Tão pouco de nós restou.

Escrevo em versos pra te tocar.
Não lerás.
Falo de liberdade, querendo te acorrentar.
Não voltarás.
As memórias que tenho fui eu que inventei.
Nunca existimos.

Se mostra pra mim como da última vez 
Aceita meu amor que tudo te deu
Mas nada foi
Nada sou
Tudo fui
Nada quis
Tudo quero
Nada tenho

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:37 0 comentários
quinta-feira, 30 de julho de 2015

Um adeus (parte II)

Tanto que fui e nada que sou. Pereci. Planos que fizemos, você os deixou. Padeci. Te reencontro num altar de espinhos. Tanto que fom...
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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um adeus

Não deixei cartas.
Deixei palavras na sua caixa de correio.
Deixei palavras doces que você gostava de ouvir.
Deixei no tapete da entrada da sua casa uma borrifada do perfume que você me deu. 
Pensei que te causaria nostalgia senti-lo.
Deixei um pouco de mim em cada parte sua para que me quisesse um pouco mais.
Quis tão pouco.
Fui tão pouco.
Nada fui.
Não do que quis ser.
Deixei na caixa eletrônica meus suspiros. Lembrei dos seus também. Espero que lembre.
Deixei na caixa de e-mails meus olhos fixos. Eles te consolaram e te também te culparam muitas vezes. Agora só insistem em lacrimejar.
Quis tanto.
Fui tanto.
Não o que quis ser.
Deixei de mim tudo pra você.
E te encontrei em mim em cada pequeno sentimento doce que não retribuí.
Nada fui pra você.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 22:18 1 comentários
quarta-feira, 29 de julho de 2015

Um adeus

Não deixei cartas. Deixei palavras na sua caixa de correio. Deixei palavras doces que você gostava de ouvir. Deixei no tapete da entra...
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