quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que não se sabe

O que não se sabe pode ser um livro aberto. Um livro aberto de novas perspectivas, imaginação. Uma chance de se maravilhar com seus próprios pensamentos e criar dentro de si, uma realidade inexistente. O que não se sabe pode ser ainda mais amplo do que o que é real.
O que é imaginário pode ser só seu, pode superar as expectativas.
A realidade cansa. O óbvio me causa fadigas, me faz temer nunca experimentar nada novo.
O que eu ainda não sei me impulsiona a tentar, a querer, a duvidar, me agarrar a uma expectativa que me desprende até do que eu temeria.
O que não se sabe pode ser um caça ao tesouro.
Procura-se tanto saber de tudo, viver tudo, experimentar tudo. Mas o que ainda não foi vivido é o que verdadeiramente remexe tudo dentro da gente.
Como uma casa procurando por morada;
Abrigo procurando por friagem;
Medo desencontrado da coragem.
Percebe-se que nos dividimos pelo que não sabemos e pelo que sabemos, não vivendo verdadeiramente nada. Fechamos e abrimos livros e baús cheios de conteúdos secretos que não revelamos. Fantasiosos tesouros.
Vivemos a nossa vida como se fossemos ter outras. Não sabemos nada, porque achamos que sabemos demais.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 02:18 11 comentários
quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que não se sabe

O que não se sabe pode ser um livro aberto. Um livro aberto de novas perspectivas, imaginação. Uma chance de se maravilhar com seus próprios...
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paraíso desconhecido

Identifique-se ao entrar nesse paraíso proibido que eu venho escondendo. Identifique-se não só com nome e idade. Deixe claras as intenções, as manias e os vícios. Deixe explícito o sorriso e as mãos. Seja claro até nas insinuações.
Identifique-se ao permanecer numa zona de perigo e adrenalina onde tudo é desconhecido, é misturado e confuso.
Cuidado para não começar a se desconhecer e também se confundir na hora de identificar-se. Isso te deixará sem créditos.
Certifique-se de que suas justificativas e descrições façam juz às suas escolhas e seu caráter, afinal, de forma minuciosa, atenta e perspicaz será avaliado.
Ignore o possível desnível do que encontrar embaixo dos teus pés. Nada é muito aplainado nesse ambiente desconhecido e desabitado.
Não se incomode muito se fizer eco. Por muito tempo, houve um espaço muito grande ocupado apenas por solidão.
Por fim, certifique-se de que tem mesmo certeza da sua estadia em um lugar tão desnivelado, desequilibrado e cheio de regras que vivem mudando. Porque pode parecer uma cilada por vezes, estar no coração de uma mulher.

Escrito por: Gabrielle Pires
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Paraíso desconhecido

Identifique-se ao entrar nesse paraíso proibido que eu venho escondendo. Identifique-se não só com nome e idade. Deixe claras as intenções, ...
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Lembranças

Lembranças são como calçados novos. Às vezes nos apertam fortemente, mas por mais que nos machuquem, não queremos nos desfazer deles por sua beleza. Lembranças partem corações.
Ideal é que junto com cada partida, cada despedida e cada ida pudéssemos trocar de corações, renovar nossa mente e libertar todas as sensações para serem vividas como se nunca antes nada tivesse sido sentido.
Lembranças nos acorrentam ao passado. E isso dói.
Surradas, desgastadas, as lembranças param um pouco de apertar fortemente, porém ainda causam aquela sensação de perda, de nostalgia, assim, parecendo novamente com aqueles calçados, que depois de mais gastos, não machucariam tanto assim, mas talvez ainda pudesse ocasionar calos e pequenos incômodos.
Lembranças voltam para assombrar um futuro que deixou passado pendente. Presente não se identifica nessa briga entre o que já foi e o que está por vir.
Lembranças nunca nos deixam viver apenas o que está sendo vivido. Sempre fazem a carga maior, a expectativa mais gasta e os pés, preferencialmente descalços. Cansados de serem esmagados por tantas lembranças e sapatos surrados.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Lembranças

Lembranças são como calçados novos. Às vezes nos apertam fortemente, mas por mais que nos machuquem, não queremos nos desfazer deles por sua...
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não vou mentir

Eu não vou mentir pra você dizendo que o amor não dói. Eu não vou te enganar e nem fazer parecer doce o que não for. Hora ou outra você teria que provar dessa amargura, e, longe de mim querer enganar algo que será tão facilmente descoberto.
Não mentirei dizendo que o amor não te estilhaçará em mil pedaços, ainda quando este estiver na melhor das fases. Sabes que não poderei segurá-lo, ampará-lo e nem protegê-lo desses fragmentos que te transformarão em um antro de confusões mentais.
Eu não vou mentir pra você usando palavras meigas que disfarcem a intensidade da verdade. Não serei cruel ao tampar seus olhos de uma verdade intensamente tão óbvia que até mesmo deixa dúvidas.
Não. Eu não vou passar a mão sobre a sua cabeça dizendo para que se escondas. Quero ver você na luta, na batalha, todos os dias. Quero que sofras para que descubra o valor do sorriso. Quero ver você sangrar para aprender a se curar. Aprender a esperar o tempo passar ainda que lateje e que esteja explicitamente sentindo dor. Com isso, aprenderá que quando o tempo passa, cicatrizes e casquinhas cobrem todos esses sofrimentos. Mesmo que ainda os deixe sensibilizados quando forem tocados.
Não vou mentir que dói em mim também te ver tropeçando e não poder usar uma palavra agradável para amenizar o que está por vir. Dói sim. Mas de uma maneira tão apropriada somos postos à prova de nossa força, que não poderia mais uma vez, ser forte por você e te deixar fraquejar.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não vou mentir

Eu não vou mentir pra você dizendo que o amor não dói. Eu não vou te enganar e nem fazer parecer doce o que não for. Hora ou outra você teri...
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nossas mãos

Nossas mãos. Elas se encontraram em um determinado momento no qual eu já nem sei mais definir. Nossos olhos. Nossa ligação. As horas em que eu podia falar sem parar. O tempo em que ficamos em silêncio e o tempo em que só esperamos a hora certa de falar. Nossas mãos ainda estavam tão delicadamente juntas.
Cada abraço, cada gesto, cada sentimento tão direcionado. Cada palavra escolhida minuciosamente.
E então o medo foi se instalando. O medo de perder isso.
Afinal, com que freqüência você se sente assim? Não é sempre que temos a chance de descobrir e redescobrir o que faz o coração palpitar, bater rápido e devagar ao mesmo tempo. Não é comum sentir-se tão seguro e que, justamente esse sentimento te provoque medo. É raro que possamos alcançar as extremidades mais paradoxais possíveis.
Mas ainda sim, sentindo um medo quase que bom, encostei tua mão na minha, e deixei meu sentimento visível aos olhos e sensível ao toque, com isso pude de verdade descobrir dentro de mim, a sua existência.

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 14:44 12 comentários
quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Nossas mãos

Nossas mãos. Elas se encontraram em um determinado momento no qual eu já nem sei mais definir. Nossos olhos. Nossa ligação. As horas em que ...
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