quinta-feira, 29 de julho de 2010

Novas estações

Mas o pior de tudo, é que eu sabia que o motivo daquilo tudo era você. Sabia o quanto me doía te ver tão distante, e sabia o quanto você estava se importando com isso, e era minimamente.

No meu íntimo ainda via a história de outro jeito, ainda via teu sorriso, ainda sentia teu cheiro e quando abria os olhos era um vazio que estava a minha frente. Vago, sombrio e às vezes me dava vertigem.

- [...] Chega desse vazio constante! Chega de dúvidas, de rabiscos e rascunhos. Chega de dor e chega dessa música que está tocando repetidamente! – a minha voz rouca e agora melodramática ao som do choro pronunciava, mesmo que ninguém estivesse por perto.

O cinza do inverno se espalhara pela cidade e com isso, tudo se tornava mais triste, e ainda sim, eu estava na janela, contemplando o meu próprio drama. Encarava minhas mãos cobertas pelas luvas pretas e sabia o quanto estava escondida. De mim mesma talvez. Só não suportava mais me ver. Me ver daquele jeito.

Mas era a última medida a ser tomada. Era o último dia do inverno e eu ainda nem havia me despedido da estação anterior. Precisava juntar ainda as folhas do outono, varrer toda aquela tristeza fria da minha vida e dar boas vindas às novas estações, as novas cores. Correr sem linha de chegada, abraçar novas oportunidades, sorrir com sinceridade e confiança. Era justamente do que se tratava. Era justamente o remédio destas feridas. Mas ainda sim preferi guardar, toda aquela melancolia, em um baú. Para que mais tarde pudesse abri-lo, e remoê-las.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)

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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Novas estações

Mas o pior de tudo, é que eu sabia que o motivo daquilo tudo era você. Sabia o quanto me doía te ver tão distante, e sabia o quanto você est...
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Asas

Eu queria poder voar com leves asas que me fizessem percorrer ao infinito onde eu desconheço. Eu voaria mesmo que de olhos fechados e ainda sim poderia sentir a beleza que o mundo me oferece. Viajaria pelos horizontes mais doces e provaria da brisa gélida em meus cabelos dourados. Sentiria meu sorriso contornando meu rosto em meio à degustação de tanta liberdade. Talvez assim me sentisse mais segura. Tivesse mais certeza de quem sou, e melhor, de quem posso ser.

Talvez se minhas asas fossem reais, seria a confiança que falta em mim. Afinal, talvez por eu ser tão constantemente insegura, ainda não tenha levantado vôo nessa vida real.

Eu sinto que ainda me faltam forças, motivações e coragem, mas eu ainda espero conseguir alcançar este céu. Ainda espero abrir asas e voar despreocupada. Voar de forma reluzente de forma que mesmo que eu caia, tenha estado feliz, por estar uma vez na vida ali, naquele momento. Sentido aquela mágica ventania me conduzir, para que nunca mais pudesse me sentir como antes.


Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)

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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Asas

Eu queria poder voar com leves asas que me fizessem percorrer ao infinito onde eu desconheço. Eu voaria mesmo que de olhos fechados e ainda ...
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Logo eu

Eu que nem mesmo sei pronunciar as palavras certas, nem mesmo sei soletrar o seu nome. Logo eu. Eu que nem ao menos te dei um beijo de boa noite, nem mesmo disse adeus, logo eu. Eu que nunca tive a chance de dizer a você quem você era pra mim, nunca tive a chance de correr do seu lado, logo eu. Justo eu que nunca soube o seu telefone, que nunca ouvi um desabafo seu. Logo eu. Eu que nunca estive tão perto quanto sentia que devia, eu que não sabia se precisava de companhia. Fui eu, logo eu, que fui me apaixonar.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)

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Logo eu

Eu que nem mesmo sei pronunciar as palavras certas, nem mesmo sei soletrar o seu nome. Logo eu. Eu que nem ao menos te dei um beijo de boa n...
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Miragem


Permaneço aqui deitada no escuro e no silêncio das palavras mais duras que já pude ouvir. Deito-me e enquanto reclino a cabeça, sinto seu cheiro de novo. Miragem. Das razões que procurei, das respostas que encontrei, da dor que senti. Tudo ficou guardado. Ainda sinto a sua mão procurando a minha, mas guardei-a nos bolsos, para que não chegue mais perto. Estive tão cansada de você que preferi repousar tranqüila e sozinha, para que não me lembrasse, do quanto te amei.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Miragem

Permaneço aqui deitada no escuro e no silêncio das palavras mais duras que já pude ouvir. Deito-me e enquanto reclino a cabeça, sinto seu ch...
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terça-feira, 20 de julho de 2010
Finalmente aparecendo por aqui. Queria desejar FELIZ DIA DO AMIGO para todos os amigos. Eu ia postar um texto e um conto sobre amizade, mas como não ficou do meu agrado, deixei para lá mesmo. Queria agradecer aos novos seguidores, e enfim, postar um novo texto. Estou voltando, então não tá muito bom, mas, enfim...



Abra seu coração

Por inúmeras vezes, quis um cadeado. Quis trancar meu coração. Com uma senha muito secreta onde não pudesse ser nunca descoberta. Quis encher-me de frieza, orgulho e soberania. Tudo isso para me afastar de tudo aquilo que me dói. Eu desejei com tanta audácia que o amor fosse banido da minha vida, que até tive medo que me tornasse uma pessoa amarga. Mas agora tenho uma nova perspectiva.

Descobri, que o amor é uma coisa boa, e é o que move e remove tudo aquilo o que tem que se modificar. É por ele e com ele, que tornamo-nos pessoas melhores, e acima de tudo, é com a dor que ele nos ocasiona, que aprendemos a olhar para frente com mais sabedoria. E é amor é que meu coração se enche dia após dia. Semear uma sementinha certa dentro do coração é o que provavelmente te fará sorrir nos próximos anos. Mesmo que demore, mesmo que não seja nesse momento. O amor chega, o amor nos surpreende, ele tem esse poder. Ser modificado pelos nossos sentimentos é o que podemos esperar. É o que vai acontecer um dia. Não há porque fugir disso, nunca dependeu tanto de você. Abra seu coração.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)

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terça-feira, 20 de julho de 2010
Finalmente aparecendo por aqui. Queria desejar FELIZ DIA DO AMIGO para todos os amigos. Eu ia postar um texto e um conto sobre amizade, mas...
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domingo, 4 de julho de 2010

Joguinho

Esse joguinho foi indicado para mim pelo Rodolpho. Vou estar postando aqui, e quem quiser responder as perguntas pelos comentários também, fique a vontade.

Quem sou eu?
Gabrielle Pires Silva, Mageense, Carioca, Tricolor, Pisciana com Ascendente em Câncer, Futura Jornalista.

O que me faz sorrir?
Amigos

O que me faz chorar?
Coração partido

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Luxúria

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Chuva
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Morango

Hobby
Música
Escrever
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Um livro
A última música

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Nick Jonas
França

2 lembranças fofas da infância


Barbie
Chiquititas
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:33 8 comentários
domingo, 4 de julho de 2010

Joguinho

Esse joguinho foi indicado para mim pelo Rodolpho . Vou estar postando aqui, e quem quiser responder as perguntas pelos comentários também, ...
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sábado, 3 de julho de 2010

Cadarços

Eu queria poder te encontrar de novo. Mas não quem você é agora, e sim quem você foi para mim. Queria ter a chance de te agradecer por tudo, mas não faria a mínima diferença se eu o fizesse com você deste jeito.
Se eu pudesse, te traria de volta, agora. Não para este lugar, mas para si mesmo. Te traria de volta, te daria um trato. Amarraria teus cadarços e não os deixaria desamarrar novamente. Ah, se ao menos uma vez na vida eu tivesse tido algum tipo de poder, poder sobre você.
Eu tenho evitado me sentir desse jeito, porque sei que não há muito que eu possa fazer, mas tudo o que eu queria, é que meu coração te salvasse, que meu abraço te trouxesse à quem és. Ou quem era.
Estou aqui parada diante deste medo, que eu sei que você também têm sentido. E quem está com você? Eu tenho pensado nisso, e sentido sua falta. Deve ser difícil, eu sei, não desistiria de você, mas nem mesmo posso saber, se é isso o que quer.
Eu sinto muito por ser assim agora, eu só queria poder te encontrar no passado, e te avisar para não deixar os passos desviarem, avisar para não afrouxar os cadarços. Eles desamarraram e por isso você tropeçou.
São poucos os que sentem isso, talvez nem os mais próximos. Eu queria segurar tua mão, te erguer, te salvar, ser teu anjo. Pobre de mim, que nunca tive poder, poder sobre você.
Eu tenho sentido um nó na garganta, meu peito está apertado, eu queria desamarrar estes nós, assim como teus tênis agora, mas não quero estar descalça, não quero ser como você, quero te trazer de volta.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (Tequila)
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sábado, 3 de julho de 2010

Cadarços

Eu queria poder te encontrar de novo. Mas não quem você é agora, e sim quem você foi para mim. Queria ter a chance de te agradecer por tudo,...
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