sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pertences

Eu podia jogar meu relógio no lixo, achando que ele estava com defeito. Mas ele não estava, e eu não o joguei, porque no fundo, ainda sabia que o problema era comigo, e por isso o tempo não passava, embora já tivesse passado muito tempo. Eu poderia jogar minha borracha fora, achando que ela estava com defeito. Mas ela não estava, e eu não a joguei, porque no fundo ainda sabia que o problema era comigo, e por isso ela não apagaria nada, nada que eu não quisesse apagar de verdade. Eu estava sentindo frio, e meu casaco não me aqueceria mais, embora eu já soubesse que o defeito não estava em meus pertences, estava na falta de pertencer.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva (tequila)

Postado por Gabrielle Pires Silva às 15:23

10 comentários:

Mariana Mana disse...

muito criativo, super inspirador, PARABENS, sempre me surpreendendo cada vez mais, esse seu talento nao é qualquer coisa, entao vá em frente amiga, porque eu sei que muuuitos caminhos estao abertos pra você e sua criatividade !

Anna disse...

que lindo! Voce escreve muito bem!!

Raspberry Princess disse...

Até que enfim! XDDD
Esse texto é maravilhoso *-* Você é um gênio! <3
A fotinho do ursinho também ficou muito linda, amei.

Te amo.

Pedro Nigro disse...

O tamanho da criatividade que você usou não cabe em palavras.

Parabéns *-*

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

na verdade eu acho que o tamanho do texto nem se compara ao tamanho do seu valor.. SIMPLESMENTE PERFETIO !

Julia Azevedo disse...

Adorei o texto, me fez lembrar alguns erros que cometi, gostei muito mesmo desse texto.

Unknown disse...

Cara, *-* ... Lindoooo!

Marcelle disse...

esse eu ouvi pelo celular ;D hahaha. quando me disse que tinha postado, eu fiquei muito feliz e orgulhosa, e você deve saber o porque! que bom que resolveu compartilhá-lo com todos aqui, afinal, é um texto maravilhoso e não podia faltar. parabéns pelo seu incrível talento amiga :)

Jh' disse...

Gostei disso:
Eu estava sentindo frio, e meu casaco não me aqueceria mais, embora eu já soubesse que o defeito não estava em meus pertences, estava na falta de pertencer.

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