quinta-feira, 30 de julho de 2015

Um adeus (parte II)

Tanto que fui e nada que sou. Pereci.
Planos que fizemos, você os deixou. Padeci.

Te reencontro num altar de espinhos.
Tanto que fomos, nada que somos.
Tão pouco de nós restou.

Escrevo em versos pra te tocar.
Não lerás.
Falo de liberdade, querendo te acorrentar.
Não voltarás.
As memórias que tenho fui eu que inventei.
Nunca existimos.

Se mostra pra mim como da última vez 
Aceita meu amor que tudo te deu
Mas nada foi
Nada sou
Tudo fui
Nada quis
Tudo quero
Nada tenho

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:37

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