Gabrielle Pires: Uma coisa na sua vida que espanta todos os seus males?
Pedro Nigro: Um banho depois um abraço da minha mãe.
Gabrielle Pires: Uma coisa em você que costuma afastar um pouco as pessoas?
Pedro Nigro: Meu jeito um pouco bipolar.
Gabrielle Pires: Se fosse um super-herói, qual seria sua primeira boa ação?
Pedro Nigro: Explodir Brasília em dia de expediente.
Gabrielle Pires: Você acha que nasceu para que?
Pedro Nigro: Primeiro, minha mãe admitiu que era pra tirá-la do tédio mas na verdade acho que cumprir missões na vida das pessoas de forma aleatória pra mim mas com completo sentido pra Deus. Todos têm uma missão aqui, ou duas ou muitas, cabe a nós "lê-las" e cumpri-las.
Gabrielle Pires: Você já sofreu bullying ?
Pedro Nigro: Já, facilmente. Mas nunca me afetou, apelidos como "paraíba", "cabeção", "baixinho" sempre me seguiram mas nunca ficaram nem me afetaram de verdade.
Gabrielle Pires: E você? Já fez esse tipo de brincadeiras que pudesse machucar alguém?
Pedro Nigro: Sim, mas quando menor. Talvez como uma forma de defesa, as pessoas te colocam apelidos, você coloca nas pessoas de volta. Espero nunca ter afetado ninguém pro resto da vida.
Gabrielle Pires: Você pratica esportes?
Pedro Nigro: Sim, freqüentemente. Sou apaixonado por futebol desde pequeno mas na adolescência me apareceu o basquete como hobby. Mas o futebol ainda é a minha paixão e vício, diga-se de passagem.
Gabrielle Pires: Acredita que o esporte pode mudar a vida de uma pessoa?
Pedro Nigro: Acredito. Tanto financeiramente quanto um jeito de fugir das ruas, das drogas essas coisas que as crianças estão expostas nas favelas e comunidades carentes. O esporte junto com a educação é a melhor saída pra uma vida mais saudável e melhor financeiramente. Era onde o governo, que tenho tanto nojo, devia investir de verdade. Veja o Japão, depois das bombas investiu 70% da verba do FMI nisso e hoje é uma potência.
Gabrielle Pires: Que carreira profissional pretende seguir?
Pedro Nigro: Como técnico em eletromecânica, curso que faço hoje. Mas ainda sonho com algo que envolva o futebol ou até mesmo a música se possível ainda vou lutar por isso.
Gabrielle Pires: E daqui a uns 10 anos? Se imagina envolvido de verdade com qual dessas três carreiras?
Pedro Nigro: Sendo bem realista ainda como técnico e talvez com uma engenharia de produção no currículo. Já em um posto maior como supervisor ou gerente em uma grande multinacional do ramo do petróleo.
Gabrielle Pires: Tem alguma coisa esotérica em que acredita?
Pedro Nigro: Não sei se alguma coisa em que acredito seja considerado esotérico, acredito que não.
Gabrielle Pires: Você acredita que, quem influenciou mais na sua personalidade? Seu pai ou sua mãe?
Pedro Nigro: Minha mãe. Sou muito parecido com ela quase tudo e acho que na personalidade pesou a questão maternal, apesar de ver sempre um pouco do meu pai em mim. Ainda vejo muito dos meus pais nos meus atos, não consigo ver um Pedro Nigro formado sem nenhuma influência ainda. Espero ver esse Pedro Nigro pro meu filho no futuro poder se espelhar nele.
Gabrielle Pires: O que tem lido?
Pedro Nigro: Acabei de começar a ler "Comer, Rezar, Amar". Já vi que vou gostar mais da versão masculina "Beber, Jogar, F@#er", mas não sou um bom leitor apesar de gostar dos livros do Dan Brown.
Gabrielle Pires: Você acha que, religião está mais ligada a guerra ou a paz?
Pedro Nigro: O conceito das religiões sempre estão ligadas ao caminho da paz mas as divergências entre elas sempre levam a guerra. Sendo elas expostas como as cruzadas ou até mesmo por debaixo dos panos igual acontece muito hoje e ninguém sabe ou notícia.
Gabrielle Pires: Mesmo assim, você tem religião, certo? O que te faz manter o foco e a fé?
Pedro Nigro: Certo. Acreditar que Jesus é o único caminho pra Deus. Pra mim, você tem que ver a religião como aquela lenda do arco-íris, haverá o pote de ouro no fim, acredite e você o achará. Um provérbio achado em Mateus (21,22) resume um pouco minha fé. "Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis."
Gabrielle Pires: Você foi a peça essencial para que eu fizesse o blog. Vendo-o atualmente, como se sente por ter me influenciado?
Pedro Nigro: Muito orgulhoso! Seria muito egoísta da minha pessoa ler seus artigos e ninguém mais poder desfrutar. Acho que não fiz nada demais, apenas a incentivei de passar uma linha entre a vergonha e a exposição. Simples.
Gabrielle Pires: Indique 3 twitters
Pedro Nigro: Só três é injusto mas.. @MarcusPh @mayarabaiao e @juurocher