quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Platônico, eu?


O grande problema, o xis da questão é que a gente não saca quando está se apaixonando. Nem mesmo percebemos quando estamos apaixonados.
A gente só percebe mesmo quando está totalmente preso, ligado, obcecado pela pessoa, pela ideia, pela lembrança dos planos e pela saudade do futuro que se imaginou.
O grande problema é isso. Nada passou da nossa mente, mas nosso coração logo interliga a imaginação à pessoa, como se tivesse existido de fato alguma relação amorosa. Que piada.
A gente nem sabe quando, nem por que, nem em que momento aquela pessoa começou a ser única na nossa vida, mas também não sabe como deixá-la, não sabe como soltar sua mão e deixar que escolha ir ou ficar. Prendemos.
O grande problema é não conseguir afrouxar os laços. É fazê-los prendedores, coleiras e correntes na vida de quem amamos. Esquecemos o quão independentes podemos ser mesmo amando, mesmo querendo e estando juntos.
O grande fardo de estar apaixonado é saber dividir o que é sentimento bom do que é obsessivo. É saber livrar-se do excesso para encontrar-se com a felicidade. O grande fardo de estar apaixonado é saber se existe mesmo história ou se foi um conto inventado por um sorriso que passou e nem foi pra ti, que no ápice da carência, tratou de guardar e fantasiar dentro de si mesmo. 

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 23:20 11 comentários
quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Platônico, eu?

O grande problema, o xis da questão é que a gente não saca quando está se apaixonando. Nem mesmo percebemos quando estamos apaixonados. ...
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sol nosso de cada dia


Ei sol! Mensageiro do conforto, venha brilhar no meu sorriso outra vez.
Ei sol! Não me deixe sentir sozinha mais. Dai-me o teu calor para que eu me sinta viva, dai-me teu brilho para que eu me sinta iluminada.
Ei sol! Não se ponha nunca mais no meu olhar [...]
Ei sol! Me desperta do que me adormece. Mostra-me com teu clarão que outro dia chegou. Às vezes eu quase me esqueço que os dias se passaram e quase me esqueço de agir, reagir...
Ei sol! Da janela daqui não dá pra te ver. As nuvens te encobrem e me dá medo de que sumas. Logo tu, que me toca tão revigorante e calorosamente que quase me anima a sorrir.
Ei sol! Para que a pressa de se pôr e iluminar a lua? Ilumina-me um pouco mais, faz-me companhia e deixa que hoje anoiteça mais tarde. A escuridão às vezes me dá medo.
Ei sol! Sinto-me mais aquecida e protegida na tua presença, me abrace com teu calor e deixo até que parta. Por ora. Mas prometa voltar amanhã.
Agora pode ir. Afinal, a lua também precisa de ti.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sol nosso de cada dia

Ei sol! Mensageiro do conforto, venha brilhar no meu sorriso outra vez. Ei sol! Não me deixe sentir sozinha mais. Dai-me o teu calor par...
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sábado, 1 de setembro de 2012

Desordem

Texto dedicado para Anna Beatriz Ehrhardt
 Está uma inconstante bagunça, mas pode entrar se quiser. Posso até sorrir para não parecer desconsertada com a sua presença adentrando essa aparente confusão. Digo inconstante e enfatizo na inconstância da bagunça, porque ora ou outra, eu tento arrumar. Fica provado que na tentativa de arrumação não sou boa, sou mais atrapalhada do que no início da intenção [...] Mas não se apresse e não vá embora por isso. Não que não seja bem vindo, mas te desafio a encontrar um lugar vazio, intacto e sem nada quebrado pra habitar em meio a tanta coisa que ficou perdida e instalada por aqui. Assim mesmo, por preguiça de tirar, por preguiça de consertar. Deixei por aqui, achei que ninguém nem fosse olhar.
Pode deixar sua bagagem ali, por alí. Só não deixe junto com aqueles rastros. Estive pensando em jogá-los fora.
Não agora, se acalme!
Está tudo em desordem. Não pretendo arrumar tão cedo. Gosta de um pouquinho de bagunça? Se preferires um lugar mais sossegado, posso sugerir-lhe lugares ótimos. Mas teria que andar depressa, são um pouco distantes daqui.
Mas falando sério, se quer saber... Eu posso mexer um pouquinho aqui e alí e pronto, pode ter um lugar pra você.

Escrito por: Gabrielle Pires
Postado por Gabrielle Pires Silva às 16:13 24 comentários
sábado, 1 de setembro de 2012

Desordem

Texto dedicado para  Anna Beatriz Ehrhardt   Está uma inconstante bagunça, mas pode entrar se quiser. Posso até sorrir para não parecer de...
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