sexta-feira, 29 de abril de 2011

Entrevistando a estrela desse blog

Pedro Nigro: Pra começar, logo a mais difícil. Defina-se em uma palavra:

Gabrielle Amanda: Intensa.

Pedro Nigro: Qual a sua maior inspiração?

Gabrielle Amanda: Gosto de coisas impactantes. Elas me inspiram a criar teorias, e das teorias que crio, vêm meus textos. Eu diria que minhas inspirações vêm das músicas que escuto e de tudo o que eu leio. A forma de persuadir a informação que chega até mim, que é o diferencial.

Pedro Nigro: Como você pretende escrever seu futuro?

Gabrielle Amanda: Pretendo estar realizada profissionalmente. E vou lutar por isso. Não sei se ainda estarei publicando, mas provavelmente, ainda estarei escrevendo.

Pedro Nigro: Quando você percebeu que poderia escrever?

Gabrielle Amanda: A minha irmã sempre escreveu. E é coisa de irmão mais novo achar que pode fazer as mesmas coisas que os irmãos. Mas aí comecei a tomar um rumo diferente dela. Ela escrevia histórias, eu escrevia pensamentos.. E assim foi. Os meus amigos liam, mas eu não tornava nada público. Era só uma forma de desabafo mesmo. Mas graças ao seu incentivo, resolvi por o meu hobby a mostra.

Pedro Nigro: O que significa Jesus pra você?

Gabrielle Amanda: Significa o amor. Significa a resposta para tudo sem usar nenhuma palavra.

Pedro Nigro: Vou facilitar as coisas agora, qual sua opinião sobre as redes sociais?

Gabrielle Amanda: São um pouco ilusórias. Parecem aproximar as pessoas de longe de você. Mas afastam as que estão perto. As suas conversas mais importantes acontecem ali. Perde-se um pouco daquilo de 'olho no olho' e o tom de voz, se é irônico, se é calmo, nunca se sabe. Porém, é um meio de reencontrar pessoas as quais não vemos mais, um meio de nos expressar sem repressão, é um meio de distração, e eu acabo sendo uma usuária assídua. Diria mais, uma dependente dessas redes. 

Pedro Nigro: Como você se previne para não cair em golpes na internet? Golpes em geral..

Gabrielle Amanda: Na verdade, eu tenho poucos 'amigos virtuais'. Converso e socializo mais com pessoas que eu realmente conheço. Não me previno muito. As vezes sofro com alguns destes golpes. Meus textos já foram plagiados, já fizeram fakes meus, já me difamaram em 'orkut de fofocas'. Nada sério. O importante é não deixar abater.

Pedro Nigro: Assunto do dia de hoje, gostou do casamento real?

Gabrielle Amanda: Na verdade, não li muito a respeito. Não me importa muito. Mas vi o vestido da noiva. Que é algo que realmente me chama atenção. Moda. Achei que ela parecia já estar inserida na realeza. Muita classe. Já os convidados, não vi nenhuma mulher bem vestida. 

Pedro Nigro: Indique três livros e três revistas para seus leitores.

Gabrielle Amanda: Gosto de romances. Por isso, pra quem, assim como eu, gostar, indico O segredo de Emma Corrigan, A Última Música e por fim, um livro que ainda não li todo, mas onde se pode achar tudo: A Bíblia Sagrada. E revistas, não sou muito fã. 

Pedro Nigro: O que te faz feliz quando você está triste?

Gabrielle Amanda: Chega ser quase irônico. Geralmente quando estou muito triste, gosto de escrever. Desabafar. E o sucesso desses textos, é algo que me motiva, que me põe pra cima. Também tem as coisas mais comuns. A companhia dos meus amigos, conversar com pessoas que se importam comigo...


Pedro Nigro: Queria saber mais sobre sua visão política, socialismo ou capitalismo? Por que?

Gabrielle Amanda: A minha visão política têm estado realmente em crise. Por mais irônico que seja, quando a situação política mundial também se encontra desta forma. Antigamente, eu podia ser a melhor aluna nos debates políticos, a primeira a levantar a bandeira e oferecer minha opinião. Ou melhor, quase impor. Mas depois, acabei me tornando quase que apolítica. Sem muitas visões e esperanças. Acho que isso acontece quando a gente vai crescendo, vendo que nossos ideais foram roubados pelo sistema e que estão todos corrompidos de alguma forma.

Pedro Nigro: Você já pensou em ser política? Pra poder mudar isso tudo.

Gabrielle Amanda: Não. Mas já pensei em ser juíza. O que estaria um pouco relacionado. Mas como já disse anteriormente, isso são coisas que o tempo, e a cruel realidade me levaram. Acho que ninguém pode se autoafirmar honesto antes de ser posto à prova. Tenho medo de me tornar alguém que eu desprezo. Tenho medo de ser cercada desse tipo de pessoas e começar a enlouquecer.

Pedro Nigro: Pra fechar com chave de ouro, uma frase que você pintaria na parede do seu quarto pra vê-la todo dia ao acordar?

Gabrielle Amanda: Acho e nem descarto a ideia que não seria só uma frase. Gostaria que em uma parede do meu quarto estivesse escrito o texto Aprender de William Shakespeare. Alí estão todas as frases que marcam a sabedoria de um homem.


Entrevista feita por Pedro Nigro com Gabrielle Pires, dona do blog.
Postado por Gabrielle Pires Silva às 18:37 5 comentários
sexta-feira, 29 de abril de 2011

Entrevistando a estrela desse blog

Pedro Nigro: Pra começar, logo a mais difícil. Defina-se em uma palavra: Gabrielle Amanda: Intensa. Pedro Nigro: Qual a sua maior inspiraç...
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fugindo

Quero colo. Estou de malas prontas. Pensava em fugir de casa. Quando reparei, queria mesmo era fugir de mim. Fugir do que guardei, fugir de quem fui. Não vou desfazer as cicatrizes, elas são parte do que sou.

Quero que o cheiro doce das flores invada meu quarto, me faça desistir de fugir de novo. Quero só um colo. Um mimo. Quero que alguém desfaça minhas malas e peça para que eu não fuja. Quero ficar, quero ter motivos pra estar.

Não penso mais nessas coisas de solidão. Minha casa me deixa sozinha. Quero um lar. Quero não ter mais essas marcas, não quero mais sentir a minha pele queimando enquanto eu sopro.

Estive errando, troquei os passos. Não quero que me digam que eu estava errada. Não quero que me apontem, não quero que me firam. Nem mesmo que me vejam ferida. Por isso pensei em fugir.

Não tenho para onde ir, pensei em bater a sua porta. Voltei no meio do caminho. As malas estão realmente pesadas, estou partindo para longe. Não posso correr, não posso andar depressa. É difícil agüentar a bagagem. Afinal, pra que tanta bagagem? Nem mesmo tenho planos. Só não quero encarar mais minha bagunça, meus rabiscos na última folha do caderno. Só não quero encarar mais a minha carência em frente ao espelho.

Quero colo, quero consolo. Quero que a chuva caia e disfarce meu suor e minhas lágrimas. Quero deixar as malas no chão e finalmente correr. Você levaria as malas pra mim?

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Fugindo

Quero colo. Estou de malas prontas. Pensava em fugir de casa. Quando reparei, queria mesmo era fugir de mim. Fugir do que guardei, fugir de ...
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A queda

Eu estava caindo. Eu podia perceber o quão alto era. Eu caía devagar para que talvez repensasse tudo que fiz. Ou talvez só para que sentisse mais medo mesmo. Meus cabelos sobre meu rosto, o vento forte. Definitivamente eu estava longe do chão ainda, porém mais perto do que eu gostaria. O engraçado, é que de tão vagarosa esta queda, eu estava começando a me adaptar com a sensação. Não que fosse boa, claro. Só não sentia mais tanto medo.

Sabia exatamente o que me esperava: o chão. Sentia frio, mas já estava arrepiada só com a idéia de cair. Fechei os olhos. Lembrei de tantas coisas. Me arrependi, me culpei, me puni. Sorri sozinha enquanto lembrava o que valeu a pena. Nada de tocar o chão. Meu coração acelerando novamente. Sabia que não teria ninguém e nenhuma fortaleza me esperando. E mesmo se tivesse, seria inútil. Abri os olhos. Angustiante. Eu já via o que me aguardava. Mordi os lábios. O estômago se contorceu. Lembrei de quando você me avisou que isso aconteceria. Mais uns dois segundos e por mais surpreendente que possa parecer, finalmente cheguei ao meu destino final. Caí.

Toquei ao chão com meu corpo cansado de tanta adrenalina. E, mesmo sendo a última coisa que eu aprendi, nestes últimos segundos, tive a certeza de que é melhor concretizar algo por pior que seja, do que prolongar a incessante sensação de medo e sofrimento.

No final, foi apenas o susto da queda. Depois dormi, como um anjo.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A queda

Eu estava caindo. Eu podia perceber o quão alto era. Eu caía devagar para que talvez repensasse tudo que fiz. Ou talvez só para que sentisse...
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Encontre

Encontre. Alguém que faça seu coração bater mais forte. Não procure, porém encontre. Alguém que mesmo por vezes te fazendo sentir medo, seja seu porto seguro. Proteja-se das armadilhas. Esteja atento aos sinais, mas não transforme pequenas coisas em “pseudo-pistas”. Encontre. Aquele que fará a palavra amor parecer tão simples que o fará pronunciá-la mais. Desencontre para poder encontrar de novo até que não hajam mais desencontros. Dê mais indiretas. Aceite as diretas. Encontre alguém que pode ficar horas te ouvindo falar sem cair no tédio e alguém que não durma enquanto não te fizer sorrir. Guarde o que for dito. Não esqueça os detalhes. São eles que te farão descobrir se já encontrou. Tenha certeza. Se não tiver, procure ter. Se ainda sim não tiver, descarte. Encontre o que há de mais bonito naquele rosto, procure os detalhes. Esteja atento, minucioso. Não se perca enquanto encontra, não procure, não corra atrás, apenas, encontre.

Escrito por: Gabrielle Pires

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Encontre

Encontre. Alguém que faça seu coração bater mais forte. Não procure, porém encontre. Alguém que mesmo por vezes te fazendo sentir medo, seja...
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sábado, 16 de abril de 2011

Coincidência

Sempre fugindo. Correndo pra trás mesmo querendo estar à frente. Sempre com medo. Sempre tão relutante contra si mesma. Sempre tão contraditória. A fuga, a melhor solução. Encarar a si mesma sempre foi o mais difícil. Se esconder debaixo de suas cobertas era cada vez mais prático, rotineiro. Mesmo quando tudo parecesse tão certo, ainda sim haveria aquela adrenalina correndo em suas veias, então, a única medida tomada, seria mesmo virar as costas, não dar adeus a ninguém e partir, quase que correndo, atropelando os próprios sentimentos. Até esbarrar com você.

Sem aviso prévio, quase que se desculpando apenas por correr. Quase te ferindo com seu passar tão depressa. Sem um olhar fixo. Uma pequena pausa para repouso finalmente. Apenas por um esbarrão. Coincidentemente ficaria parada ali, por muito tempo.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

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sábado, 16 de abril de 2011

Coincidência

Sempre fugindo. Correndo pra trás mesmo querendo estar à frente. Sempre com medo. Sempre tão relutante contra si mesma. Sempre tão contradit...
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eles


O mundo te faz sentir pra baixo.

Eles dizem que você é descartável.

Eles te fizeram sentir como se estivesse caindo.

Há alguém para te reerguer.


Há alguém que vai acreditar na sua superação.

Este alguém é você.

Mas esse ‘você’ ainda está incluso, está se descobrindo.


E então, enquanto isso,

Você vai se sentir derrubado pelas opiniões.

Pela dor, pela humilhação.

Até que se descubra, irá doer, irão te ferir.


Te farão sentir como se não fosse importante, e acredite, você é.

Eles prezam pelo que acaba em instantes.

Pela beleza, pelo dinheiro, pelas influências.

Eles não sabem quem é você.

Eles perderam a chance. Que pena.


Cheios de pose, de posses, de pompas. Cheios de medo.

Medo de perderem a boa fama, de serem o próximo ‘você’ da vez.

Acredite quando eu digo, e repito: Eles têm medo.

Fazem-te o único meio de se sentirem maiores.

Você, ao chão, permite.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eles

O mundo te faz sentir pra baixo. Eles dizem que você é descartável. Eles te fizeram sentir como se estivesse caindo. Há alguém para te r...
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Insuperável

Acostume-se. Existem coisas insuperáveis. Não que você não vá se reerguer diante delas, nem que você não vá conseguir dar a volta por cima. Você só simplesmente não vai superar. Não por completo. Sempre haverá uma ausência, uma falta e um sorriso quebrado.

Acredite. Isso não te faz fraco. Isso sim te faz forte. Ainda que não tenha superado um acaso, ainda que não esteja total e completamente satisfeito com uma situação, arrumar um meio de ser feliz, por um outro caminho, com uma outra alternativa. Afinal, talvez deixar o incurável em segundo plano, talvez seja a única opção.

Escrito por: Gabrielle Pires

Postado por Gabrielle Pires Silva às 00:41 12 comentários
segunda-feira, 11 de abril de 2011

Insuperável

Acostume-se. Existem coisas insuperáveis. Não que você não vá se reerguer diante delas, nem que você não vá conseguir dar a volta por cima. ...
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sábado, 9 de abril de 2011

Ah, o amor

O amor. O amor não te obriga a se jogar de um penhasco. Não te faz voar, nem mesmo te dá super poderes. O amor é um sentimento calmo. É um sentimento nobre, que envolve fatores tão simples, que quase não dá para perceber quando começamos a amar alguém. É como se fosse um vírus se instalando aos poucos e demonstrando estar ali, depois de um certo tempo. Mas esse amor não vai te deixar louca. Isso é outra coisa.

O amor só vai te fazer sorrir ou chorar. Sem outros termos. O amor é puro. Mão na mão, olho no olho. Sorriso pelo outro sorriso, ou por um gesto, uma mania esquisita. A falta silenciosa que te faz.

Esqueça o que você ouviu sobre amor a primeira vista. O amor é o conhecimento, é o reconhecimento, é a presença e a saudade. O amor não tem nada a ver com o físico, nem com o impulsivo. Menos ainda com o que te impressionaria à primeira vista. O amor se descobre quando você vê que só aquela pessoa poderia te entender em tal momento, estar do seu lado. Quando a única pessoa que você gostaria de dividir suas emoções é aquela. Tem mais a ver com a sensação que a pessoa te causa, com o cheiro que ela deixa no ar, com a tranqüilidade que a mão dela passa sobre as suas. Com o toque acolhedor que seu ombro tem sobre sua cabeça.

O amor está longe de ser aquilo que você vê em novelas, e muito longe de poder ser descrito. Simplesmente muitos confundem paixão com amor.Na paixão sim, seus impulsos ficam mais aflorados e tudo é oito ou oitenta. Alias, eu falei em oito? Só existe oitenta. É quando você vê e as pernas balançam. É quando você se jogaria do tal penhasco e quando você sente aquele baque a primeira vista. Eis a paixão. Sempre confundindo as nossas cabeças.

Voltando ao amor, esse se complementa com a paixão. Mas ainda sim, sobrevive separadamente, ao contrário da paixão. Que acaba tão rápido, junto com o que poderia atrair fisicamente ou outro fator qualquer. O amor nunca acaba. O amor se rejuvenesce e é seguro. Não há contratos, ou prazos de validade. Quando o amor é puro, por mais livre que seja, acorrenta.

As pessoas vendem o amor, tentam fazê-lo parecer mais interessante, mais provocante do que realmente é. Não compre essa mensagem. Deixe-se sentir o amor como aquela brisa leve que também te faz sentir frio. Afinal o amor está incluso nas suas ações e reações diante de certas pessoas, ele te confunde, ele se esconde. Mas não se esqueça, ele também se encontra.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

Obs: Clicar na imagem para visualiza-la no tamanho original.

Postado por Gabrielle Pires Silva às 04:40 14 comentários
sábado, 9 de abril de 2011

Ah, o amor

O amor. O amor não te obriga a se jogar de um penhasco. Não te faz voar, nem mesmo te dá super poderes. O amor é um sentimento calmo. É um s...
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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser quem eu sou

Eu não quero viver a vida de outras pessoas. Não quero ficar me perguntando como teria sido, e o que eu teria sentido.

Não quero viver da experiência de outras pessoas. Não formarão nada em mim. Não acredito que o meu destino é igual ao dos outros, e, por isso, sempre correrei atrás das minhas próprias expectativas. Transformá-las-ei em realidade.

Eu não vou viver para sempre. Eu não quero ter medo de mim. O que eu sonho é parte do que eu sou. E o que eu vivo, é o que eu sou por inteiro. E eu quero ser inteira. Quero ser parte desse mundo, fazer acontecer o meu sorriso, e aqueles sorrisos e instantes que forem provocados por outras pessoas, quero que sejam realmente meus.

Eu sei que muitas coisas que eu planejo, não vão ser do mesmo jeito que eu imagino. Mas eu já não tenho medo de cair. Nem do alto. Eu não tenho mais medo de dar errado. Dar errado pode ser a única forma de dar certo.

Agora eu sei que com o pequeno intervalo que eu tenho entre a vida e a morte, eu tenho as únicas chances de realizar o que está escrito para mim. E pode parecer perigoso, mas eu aprendi que é preciso coragem.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:19 11 comentários
sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser quem eu sou

Eu não quero viver a vida de outras pessoas. Não quero ficar me perguntando como teria sido, e o que eu teria sentido. Não quero viver da ...
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terça-feira, 5 de abril de 2011

Verdades

Ter medo é normal. Omitir as suas próprias verdades é quase que rotineiro, mas ainda sim, sempre saberemos quem somos, e não há diferenças entre saber e não deixar ser sabido. Ainda que você esconda suas profundezas particulares, em algum momento você deixa escapar suas intenções, seus reais ideais, suas culpas, seus arrependimentos.

Você é o que você é, e isso é o que vai te perseguir, como sua sombra. O que você sente, o que você faz, o que você fez, e o que você acredita, mesmo que secretamente.

Não acreditar no amor, por exemplo. Isso não vai te livrar de senti-lo. Encare. Um dia isso vai acontecer com você. E por mais que você dê outros nomes para encobrir esse sentimento, você saberá que é amor. Você acabará por agir como alguém que ama, e mesmo que ainda diga não acreditar, viverá esse sentimento.

Omitir um fato, não te livrará dele, nem muito menos o fará não ter acontecido. Nem mesmo contá-lo o fará menos pior, ou desfará o acontecido. Cada página virada é uma página lida, uma memória. Vira-la é a única opção, mas depois de lida, não pode ser apagada.

Perdoar não significa fechar os olhos e passar uma borracha no passado. Perdoar é saber conviver com o erro, tolerar. Mudar diante disso, e com isso, aprender a lidar com cada tipo de pessoa. Aquele que volta à estaca zero diante de um perdão, é um tolo, e ainda sabe que estará diante desse perdão novas vezes, quando voltar aos mesmos erros.

Sábio é aquele, raro, autêntico. Que diante dos sentimentos mais vergonhosos e talvez até um pouco humilhantes, esquece de vez o orgulho, o pudor e assume sinceramente o que faz seu coração disparar. Seja por medo, por amor, por culpa, por prazer, por insegurança. Este simplesmente não está afim de ser julgado por ninguém mais do que ele mesmo, e está fazendo a sua própria vida acontecer diante de suas próprias regras. Afinal, fugir de uma realidade só a torna mais cansativa, mas nunca a faz desaparecer.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva.

Postado por Gabrielle Pires Silva às 19:53 7 comentários
terça-feira, 5 de abril de 2011

Verdades

Ter medo é normal. Omitir as suas próprias verdades é quase que rotineiro, mas ainda sim, sempre saberemos quem somos, e não há diferenças e...
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domingo, 3 de abril de 2011

Encruzilhada

Espinhos, encruzilhada. Você. De novo? Sinto de repente um vazio, mas tão rápido que penso não ter sentido. Acordo, durmo. Vida normal. Não te direi nada. O estômago embrulha. Corro, fecho os olhos, me entrego a outros sentimentos. Cheiro as novas rosas. Percorro um infinito distante. No final, vejo sua sombra. Vejo a minha sombra. Ela está mudada.

Creio, sorrio e sei que algo aconteceu. Mudo de opinião quase tão rápido que penso não ter sabido de nada. Pertenço às minhas emoções, causo desconforto, peço perdão, perdão pelo quê?

Os espinhos estão na minha cama, não posso me deitar sem antes ter um ferimento. Corro de novo, sem ter repouso fixo. E só paro, bem cansada naquele mesmo paradeiro de antes. Agora segura novamente. Penso não ter visto nenhum espinho. Será que houve mesmo algum?

Escrito por: Gabrielle Pires Silva

Postado por Gabrielle Pires Silva às 22:39 11 comentários
domingo, 3 de abril de 2011

Encruzilhada

Espinhos, encruzilhada. Você. De novo? Sinto de repente um vazio, mas tão rápido que penso não ter sentido. Acordo, durmo. Vida normal. Não ...
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sábado, 2 de abril de 2011

Impressões

Corra, percorra, trace o seu caminho. Faça saberem que você passou por ali. Deixe pegadas. Deixe seus rastros, faça questão de deixar seu perfume em cada um que te abraçar. Faça-se notório, faça-se lembrado. Acredite, sempre vai ter alguém que vai parar e pensar nas coisas bobas que você disse, no seu sorriso sem jeito, e vai sorrir com isso. Cause boas primeiras impressões. E se não causar, force a segunda. Não para agradar, mas para mostrar o que tem de melhor, marcar pelo lado bom. Conheça-se por inteiro para permitir que os outros conheçam a parte que tem convém. Apaixone. Não apaixone-se antes de apaixonar aos outros. Cative, faça a diferença. E se quiser ser detestável, faça isso com doçura. Faça quererem saber por que, irritantemente está sempre com o sorriso estampado no rosto, e por que as críticas não te fizeram chorar. Seja detestável a quem merecer, mas não faça disso seu objetivo, se não você pode acabar se detestando também. E lembre-se sempre que é mais fácil cultivar flores no sorriso de alguém do que espalhar ervas daninhas em corações.


Escrito por: Gabrielle Pires Silva

Postado por Gabrielle Pires Silva às 18:46 12 comentários
sábado, 2 de abril de 2011

Impressões

Corra, percorra, trace o seu caminho. Faça saberem que você passou por ali. Deixe pegadas. Deixe seus rastros, faça questão de deixar seu pe...
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Palavras

Palavras são tão tendenciosas. Trazem-te a uma realidade em que você mesmo não crê. Enganam-te tão facilmente que nem parecem terem sido proferidas por si mesmo. Palavras nos enganam o tempo todo. Fogem, armam armadilhas, sentem por ti um sentimento que não existe. Afinal, palavras são só palavras, não são contratos nem assinaturas. Não têm um prazo de duração. Assim você pode ‘dizer’, ‘desdizer’, ‘re-dizer’, e enquanto se arrepender, ir mudando entre o dito e o não dito. Palavras são o que você quer, não o que você tem. Você pode dizer um mundo e não sentir um só país.

Escrito por: Gabrielle Pires Silva
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:11 4 comentários
sexta-feira, 1 de abril de 2011

Palavras

Palavras são tão tendenciosas. Trazem-te a uma realidade em que você mesmo não crê. Enganam-te tão facilmente que nem parecem terem sido pro...
Postado por Gabrielle Pires Silva às 01:11 4 comentários
É. Eu estou de volta ao blog. Quero começar me desculpando pelo sumiço sem aparentes explicações. Quero agradecer aos que me apoiaram e incentivaram a voltar. Também deixar claro que talvez não seja uma volta permanente, porém, uma nova tentativa, afinal esse blog é uma paixão minha a qual eu acabei deixando de lado. Obrigada pela paciência, e, espero que gostem dos novos textos. :) obrigada.
Gabrielle Pires Silva.
Postado por Gabrielle Pires Silva às 00:56 2 comentários
É. Eu estou de volta ao blog. Quero começar me desculpando pelo sumiço sem aparentes explicações. Quero agradecer aos que me apoiaram e ince...
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